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9 de nov. de 2014

ASTROLOGIA ARQUETÍPICA, UM CAMPO DE CONHECIMENTO CIENTÍFICO

Nunca esquecerei quando, frente ao papa Francisco, bem ao final da Jornada Mundial da Juventude, em 2013, houve uma noite em que vários jovens deram depoimentos pessoais. Em certo momento, no imenso palco na praia de Copacabana, uma jovem recordou que “estava perdida no meio das drogas e só lia revistinhas de horóscopo”.



Pronto! A imagem pública que ali se construía, em rede nacional e com marcante emocionalidade, era a de que a Astrologia era pura bobagem, perniciosa até.

Há pouco tempo, em conversa amiga entre especialistas, ouvi de uma astróloga experiente: “ah, mas nem a Psicologia é propriamente uma ciência”.

Um desafio contemporâneo: estabelecer com clareza “o que é Ciência”, em um mundo no qual noções absolutas vão ficando relativas, como ocorre com a Física atual, que nos indica que em certo nível da existência algo pode ser isto ou aquilo, conforme se o observa.

Não é à toa que pensadores do calibre de Edgar Morin afirmam que “a verdade da ciência não está unicamente na capitalização das verdades adquiridas, na verificação das teorias conhecidas, mas no caráter aberto de aventura que permite, melhor dizendo, que hoje exige a contestação das suas próprias estruturas de pensamento (...) Talvez estejamos num momento crítico em que o próprio conceito de ciência se esteja modificando”.

Distantes quase 90 anos de 1927, quando Heisenberg formulou o seu “Princípio da Incerteza”, que passou a reger as observações da Física contemporânea, ainda há quem não perceba que Ciência não é só o que se convencionou chamar de “exato” e que as ciências (erroneamente) intituladas “humanas” (qual não é?), entre as quais a Psicologia, podem ser tão científicas quanto todas as que pesquisem um certo campo da realidade, formulem hipóteses, submetam-nas à verificação e capacitem alguém a chegar a resultados análogos com o uso do mesmo método.

Exatamente o que faz da Astrologia Arquetípica um campo de conhecimento científico: ela possui um corpo teórico, dentro do qual estuda as ocorrências da realidade e da psique humana e sobre elas formula hipóteses, detém um método de submissão das hipóteses à verificação (quando do ato de interpretação da Carta natal da pessoa, fato ou objeto) e é capaz de transmitir a outrem, em quaisquer idiomas, o conjunto de informações e métodos que permitam analisar a realidade mental humana (em abrangência planetária) e chegar a resultados análogos, os quais podem ser, uma vez mais, verificados.

Isto é ou não é Ciência? Claro que sim.

Um comentário:

  1. Ciência é correção e representação. Há uma frase de Parmênides: to gar auto noein estin te kai einai - o mesmo, pois, tanto é pensar como também ser ( self, grifo meu ). A nossa ciência ultrapassa ( transcende ) o self, toma ele como paradigma ( idéa ) e cria um sistema de representação como o ego por exemplo onde julgamos verdadeiro ou falso todos os fatos psicológicos, se está de acordo ou não com a imagem que a rigor tomamos do self quando o colocamos como paradigma fundamental.
    A astrologia não pode ser ciência porque não ultrapassa o fenômeno ( self ), mas é a própria expressão do self mas sendo uno com aquilo o que chamamos de externo ou natureza. Não há interno e externo, é uma coisa só. Bem diferente de todo nosso pensamento dual onde interpretamos a realidade como corpo e espírito, como correção e representação. Pode parecer que a astrologia não sendo ciência possa representar uma perda, mas na verdade é um ganho pois revela o que há de mais próprio em nós ( a unidade entre self/ser - pensar ) mas que foi muito tempo esquecida por justamente pensarmos de maneira dual e representativa ( científica ). O que a ciência psicológica de Jung resgatou sobre a astrologia tomando como exemplo foi justamente essa vericidade da unidade há um tempo perdida e o que há de mais importante que fica soterrado: a relação que existe entre o homem e o sagrado. O mundo está caminhando para a beira do abismo porque não se percebe que os deuses estão fugindo. Perdemos o sentido da frase de Parmênides e assim reina a confusão ( niilismo ).
    Desculpa mas aproveitei o seu texto porque é algo em que tenho pensado muito.
    Atenciosamente
    Cleber

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