Por isso é preciso entender que a Astrologia, do jeito que é trabalhada contemporaneamente, não viola preceito religioso algum.
Até o Século XX
e o surgimento da Psicologia e dos estudos sobre o inconsciente, a Astrologia
parecia ser só adivinhação e prometer apenas a possibilidade de prognosticar o
futuro, com o que a pessoa poderia tentar escapar à sua destinação, um atributo
do plano divino.
Todavia, quanto
melhor se percebe que o que a Astrologia oferece é a possibilidade de
identificação minuciosa da dinâmica inconsciente do indivíduo e do tipo de presente e futuro que dentro de si mesmo é gestado, para que de
posse deste conhecimento ele possa se trabalhar em atos de aprimoramento
pessoal, a questão de tentar prever qual futuro ocorrerá perde em importância.
E ganha em
significação a possibilidade de ampliar a capacidade de livre-arbítrio, o qual
só é verdadeiramente produtivo quando exercitado sobre bom conhecimento, devolvendo
à pessoa humana a dignidade que reside no enfrentar seus próprios limites e
defeitos ao desenvolver seus próprios potenciais e possibilidades.
Independente do
que ela crê ou de qual religião pratica.
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