É comum ouvirmos “ego” como aquilo que na pessoa é cheio de si, vaidoso e até mesmo arrogante: “metido a besta”.
Para a
Psicologia “ego” é outra coisa.
Ego é o núcleo organizador do psiquismo, em
cada um de nós, aquilo que nos permite ter e manifestar uma identidade, em meio
aos estímulos e dados que vêm de fora (meio ambiente) e de dentro
(sentimentos, sensações, pensamentos e intuições).
Sem ego literalmente enlouqueceríamos, pois
não teríamos como ordenar todo o nosso mundo interno e menos ainda lidar de
modo consistente com a vida (esta consistência é o que dá à pessoa o seu
“jeitão de ser”, relativamente constante no passar do tempo, que nos permite ver
sua identidade em meio a tantas outras).
No conjunto de
símbolos da Astrologia Arquetípica, o Sol é o que representa mais perfeitamente
o ego, razão pela qual cada Signo tem
uma forma muito peculiar de se elaborar: uns, mais generalistas (Gêmeos),
outros, mais minuciosos (Virgem), terceiros, mais arrojados (Áries) e quartos,
por fim, tudo isto sendo exemplos ligeiros, mais conciliadores (Libra).
O importante é
que cada pessoa, no decorrer da vida inteira, desde os primeiros instantes de
elaboração de seu ego, iniciada nos
primeiros meses de vida, consiga enriquecê-lo com cada vez mais conteúdo
(interno e externo), tornando-se uma pessoa mais “rica” a seu próprio jeito e,
nem por isso, “virando pavão”.
Aliás, em geral,
ego “inflado”, salvo se passageiro
por uma genuína conquista, é sinal de doloridas dúvidas (não admitidas) sobre o
próprio valor, o que a Carta natal também pode indicar.
Estou achando muito interessante e instrutivo este blog, pois concilia muito bem as análises psicológica e astrológica, mostrando-nos a relação íntima entre ambos conhecimentos. Muito bom! Parabéns, Luiz Carlos!
ResponderExcluirGrato. Havendo interesse por um aspecto específico, dentro da proposta do blog, encaminhe e tentarei caminhar junto com você.
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