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30 de ago. de 2019

O APOSTOLADO DA ASTROLOGIA


(Este post foi escrito principalmente para aqueles que, tendo estudado bastante o assunto, já são astrólogos praticantes ou aprendizes bem avançados.)

Raras vezes publico elogios feitos ao meu trabalho. Além de poder parecer (ou ser) vaidade, pouco ou nada costuma agregar de informação e conhecimento útil e utilizável.
Quem me conhece bem sabe que prefiro ser criticado a ser elogiado de modo ligeiro, embora eu seja bem difícil de mudar de opinião após tê-la construído por aprendizado ou reflexão – quer isto seja por teimosia, e que Deus me ajude a me corrigir, quer isto seja por convicção, e que Deus me ajude a prosseguir na defesa do que me parece bom e verdadeiro.
Este caso, todavia, oferece ensinamento.
A maioria dos astrólogos, até entre os que são brilhantes profissionais e competentes intérpretes ou analistas, leva anos a fio discutindo minuciosamente aspectos de cálculo, simbolismo e interpretação, só metodologia ou técnica prática e, não, aspectos epistemológicos da Astrologia, e isto a mantém restrita a círculos limitados de especialistas ou interessados, sem permitir maior extrapolação de seus conhecimentos para outras áreas de interesse científico”.
Quatro anos mais tarde, em Astrologia e Cristianismo em diálogo lembrei:
“Se 1% dos brasileiros que se declaram cristãos, sejam católicos, protestantes ou orientais ortodoxos, forem fervorosos e obedientes às questões de fé [que interditam a aproximação com a Astrologia], ao menos 1,6 milhão de pessoas estarão inclinadas a ficar distantes da Astrologia e de toda a riqueza de conhecimentos que ela pode oferecer a quem a busca com mansidão e interesse ativo em melhorar-se, mais do que com volúpia de poder pelo conhecimento”.
No mês passado, voltei ao mote em Astrologia em diálogo com a Ciência e a Fé, referindo-me à citação acima:
“Quantas pessoas eu conseguiria esclarecer, então, caso pudessem compreender que a Astrologia não é adivinhação nem forma alguma de pactuação com forças ocultas ou ‘espíritos não bons’, como uma vez escreveu S. Agostinho ao referir-se a ela!”.
Na Astrológica 2019 disse que, a meu juízo, a publicação de um livro favorável à Astrologia por uma editora de natureza genuinamente cristã era a importante trinca de um paradigma.
Poucos meses atrás, em maio recebi um gentil e-mail de um homem querendo estreitar proximidade e dizendo-se teólogo, professor de Filosofia na rede pública, Especialista em Direitos da Criança e do Adolescente e Mestre em Ciências da Religião, atuante na Zona Leste da Grande São Paulo, a quem solicitei autorização para publicar o conteúdo que vai aqui, neste post.
Por uma série de fatores não pudemos até agora nos conhecer pessoalmente, mas por meio do WhatsApp e de e-mails viemos aqui ou ali estreitando conhecimento mútuo e trocando ideias. Hoje, eu e Sandro somos bons amigos virtuais.
E por que ele me procurara?
Ao que me relatou, vira em uma feira de livros na Usp um exemplar do Astrologia e Cristianismo em diálogo, sentira-se atraído pelo título e o adquirira. Logo depois, vasculhando a Internet, encontrara uma entrevista que dei ao diretor da Escola Santista de Astrologia, George Jorge, em seu programa “Estrelando”. A seguir, conseguira meu e-mail de contato no Clube de Autores, onde tenho livros publicados.


Sendo teólogo e pastor de uma pequena comunidade protestante na cidade de São Paulo, de perfil metodista e pentecostalista clássico, sempre se mantivera distante da Astrologia, a qual pudera passar a ver com mais simpatia e interesse a partir de meu livro. Nos últimos tempos, então, assim que publico um novo texto eu envio a ele o link, para seu conhecimento e apreciação.
Duas manhãs após a publicação, recebi uma amiga mensagem em áudio pelo WhatsApp, a qual disponibilizo para conhecimento aqui. Peço que ouçam (são 8 minutos), por ser um valioso testemunho da intensidade afetiva e da qualidade do interesse intelectual que a Astrologia pode suscitar junto a quem faz uma busca verdadeira, mas que até então não a conhecia bem, e chamo a atenção para o que ele diz, menos sobre o meu trabalho e mais sobre a Astrologia, especialmente na segunda metade do seu depoimento.
Fui tomado de grande emoção, quer pelo teor da mensagem, quer ao pensar que, doravante, este poderá ser cada vez mais um importante papel de todos e todas que se dedicam a estudar, praticar ou ensinar a boa Astrologia: disseminar, para fora dos círculos de especialistas astrológicos e em proximidade estreita com variados campos de conhecimento científico, seja nas Ciências da Natureza, seja nas Ciências Sociais, a importância e a competência da Astrologia como recurso de percepção e descrição da existência, para uma melhor compreensão.
Imagine meu contentamento ao saber que um pastor protestante passou a julgar que não há dúvida de que isto, um dia, virá a ser enxergado como ciência de verdade, como algo imprescindível para o conhecimento humano e que esta transversalidade da linguagem astrológica a que você refere, ela vai ser muitíssimo conhecida um dia, razão pela qual o que eu apresento no que escrevo tem de ser espalhado pelo globo Terra, como ele mesmo expressou, razão também porque já está difundindo o que tem lido nos meus textos junto a seus alunos de Filosofia e ao povo que ele, por amor, pastoreia: me sinto na obrigação de perpetuar, de passar adiante este seu conhecimento, que é o que tenho feito aqui ou acolá!
Segundo ele, sou um apóstolo da Astrologia.
Por isso, ao final de sua mensagem, referindo-se ao que propus ao encerrar aquele meu post, sobre a possibilidade de as Ciências virem a perceber a riqueza e nobreza da Astrologia, desde que queiram – “Mas como querer, ou até perceber que podem fazê-lo, enquanto se mantiverem distantes?’ – ele lembra S. Paulo (Romanos, 10: 14), claro que, lá, referindo-se ao Cristo de Deus e à mensagem cristã:
“Ora, como o invocariam sem terem crido nele? E como creriam nele, sem o terem ouvido? E como ouviriam, se ninguém o proclama?”.
Em meu modo de ver, este deve ser um fundamental papel dos bons astrólogos daqui em diante, e cada vez mais: além de bem praticar a Astrologia, com ética e competência, fazer por divulgar fora dos círculos astrológicos e junto a campos formalizados de conhecimento científico, em ato de apostolado – para aproveitar a boa expressão que foi utilizada – ou de paciente elucidação, o muito importante papel da Astrologia em benefício do conhecimento e da felicidade do ser humano.

3 comentários:

  1. Você fala que prefere uma crítica a um elogio, pois vou contraria-lo: seu trabalho é impecável em seriedade. A Astrologia é sim uma ciência, assim como a Homeopatia, ambas vistas como não cartesianas, mas milhões de pessoas fazem uso destas 2 ciências, e veem suas vidas mudadas, para melhor.
    Nesta linha um intelectual como você , com diversas formações, entre elas a de psicologia, faz uma contribuição radical aos estudos astrológicos, para cima, para um aprofundamento muito interessante.
    Seus textos deveriam ser leitura obrigatória dos astrólogos.

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  2. Sua mente e seu poder de síntese são imprescindíveis a todos nós!

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