“Eles
estão jogando o jogo deles.
Eles estão jogando de não jogar um jogo.
Se eu lhes mostrar que os vejo tal qual eles estão,
quebrarei as regras do seu jogo
e receberei a sua punição.
O que eu devo, portanto, é jogar o jogo deles,
o jogo de não ver o jogo que eles jogam”.
Eles estão jogando de não jogar um jogo.
Se eu lhes mostrar que os vejo tal qual eles estão,
quebrarei as regras do seu jogo
e receberei a sua punição.
O que eu devo, portanto, é jogar o jogo deles,
o jogo de não ver o jogo que eles jogam”.
Em apenas sete versos, o psiquiatra
inglês Roland Laing resumiu em seu livro Laços
muito do ambiente infantil da maior parte dos lares em todo o mundo, causa de inadequação
e sofrimento futuros, quando o adulto se vir compelido a atitudes e
comportamentos sem perceber estar reproduzindo modelos absorvidos muito cedo,
quando era criança bastante nova.
A interpretação arquetípica de uma Carta
natal astrológica identifica e expõe o que foi oferecido para esta modelagem de
infância, por mais que o discurso formal do meio pudesse ter sido outro e até
mesmo (aparentemente) oposto.
Sabe as “lendas familiares”?
Para que, então, a pessoa possa se trabalhar
em cima do decorrido, resgatando memórias, liberando ressentimentos e alterando
atitudes, de algum modo fazendo por escapar do jogo ao compreender o jogo que
“eles” jogavam, única forma de acessar melhor o jogo que ainda é jogado dentro
de si, na memória, por aprendizado e mimetismo.
Esta é a história de todos nós, da qual
não temos como fugir se queremos ser algo diferente do que viemos sendo até aqui:
voluntariamente ou não, em algum momento teremos de nos defrontar com a base original
do que somos.
O que de fato importa não é o que
fizeram de nós; é o que fazemos com o que fizeram de nós.
Mas, o que é uma pena, e como diz a
psicóloga e astróloga norte-americana Liz Greene, “os seres humanos só
conquistam o livre-arbítrio por meio do autoconhecimento e só procuram este
autoconhecimento quando as coisas se tornam tão dolorosas a ponto de não lhes
permitir outra escolha”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário