Muita gente
gasta tempo discutindo se certa forma de arte é “arte maior” ou “arte menor”,
num tipo de discussão já em desuso pelos verdadeiros especialistas em arte em
todo o mundo.
Óbvio que, para
a opinião publicada pela mídia, “arte maior” é aquela a cargo de celebridades:
pintores, escultores, fotógrafos, bailarinos, musicistas, etc.
Com isso,
perde-se de vista que a capacidade artística criativa humana é muito mais rica
e vasta do que certas específicas modalidades de manifestação e, por isso, deve
haver sempre espaço valorizado para sua manifestação.
Quando uma Carta
natal apresenta aspectos dominantes e harmoniosos de Vênus e Netuno, não há
dúvida possível sobre a qualidade de criatividade artística desta pessoa, a
qual (se não for bloqueada, pois a Carta pode indicar isto também), “sairá” de
qualquer jeito, com os recursos de que disponha.
Entre eles, os
do artesanato.
Não é preciso
dominar técnicas de “cera perdida”, na escultura, ou saber preparar telas com
alvaiade, na pintura, menos ainda saber ler pentagramas, em música: uma
tabuinha, uns potes de tinta, alguns pincéis e, pronto!, eis uma peça artística
que sensibiliza a quem vê, uma das principais características da arte.
Muitas vezes não
é valorizada, porém, por tratar-se de artesanato, que nem é tido como “arte
menor”.
Interpretei dezenas de Cartas, cujo/a portador/a
criava em bolos de confeitaria caseira, cortinados, tapetes, arranjos florais
na varanda e até móveis mínimos com justaposição de caquinhos de madeira.
Quanta criatividade artística! Quanta beleza! Ali, ao alcance...
Nenhum comentário:
Postar um comentário