Dia 21 de julho lancei “Astrologia e Cristianismo em diálogo”, meu 6º livro sobre Astrologia e comportamento, na abertura da “12ª Semana de Astrologia”, da Gaia Escola de Astrologia, que antecedeu a “Astrológica 2017”, um dos mais importantes encontros anuais de astrólogos no Brasil.
Em uma noite que apresentou um Grande Trígono de Fogo entre Saturno e Urano e Mercúrio, foi momento bastante importante para
mim, quer por ter podido estabelecer, como nunca fora feito antes no Brasil,
uma ponte conceitual amiga entre a Astrologia e o Cristianismo, quer por ter
podido apresentar, na mesma obra, a primeira forma de um modelo epistemológico da
Astrologia Arquetípica que venho há alguns anos trabalhando por desenvolver.
Como ocorre há anos, fui recebido
com grande carinho e fraternalmente apoiado no lançamento por Robson Papaleo, fundador e
diretor da Gaia, e sua esposa Luíza Papaleo, seu braço direito na escola e
pessoa amiga de grande conhecimento na prática do Tarô.
Quanto ao primeiro aspecto que mencionei,
felicitou-me sobremaneira a apresentação que a Editora Ideias e Letras desenvolveu
em seu site (http://livrariaideiaseletras.com.br/produtos/detalhe/1598/astrologia_e_cristianismo):
“Até
onde se conhece, não há literatura que busque aproximar a Astrologia de pessoas
de perfil religioso mais rigoroso, especialmente dentro do espectro de fé da
Cristandade, em virtude da oposição formal da Igreja Católica a todo tipo de
prática tida como divinatória – e a Astrologia é vista assim: apenas como forma
de divinação. Neste amplo contexto, a proposta central do livro é expor que a
Astrologia é um potente recurso de compreensão e descrição da realidade dos
fenômenos, entre eles os mentais, antes do que só recurso de arte divinatória,
assim como contextualizar aspectos morais e ou éticos associados à Astrologia,
à luz de obras de teólogos e Doutores da Igreja como S. Agostinho, S. Alberto
Magno e S. Tomás de Aquino”.
Quanto ao segundo aspecto, embora seja assunto que merecerá melhor desdobramento nos próximos tempos, e para isto continuo pesquisando e trabalhando, ter podido apresentar no livro um novo modelo epistemológico (“o que dá efetividade à Astrologia Arquetípica, isto é, o que faz com que ela funcione?”), embora de modo resumido, já foi para mim um grande avanço.
Creio que foi por ter apresentado este
modelo, aliado à forma que adotei para discutir questões éticas e teológicas
associadas à Astrologia com base na obra de pensadores importantes que são raízes da Teologia cristã, nas três vertentes da cristandade, é que fez com que meu livro fosse
aceito, para ser publicado, por uma editora de verdadeiro DNA católico.
Devo registrar que foi para mim uma honra ter este meu trabalho apresentado por Clarissa De Franco, Psicóloga,
Astróloga e Doutora em Ciências das Religiões, realimentando a ponte possível
entre a Astrologia e a comunidade científica.
O modelo teórico, eu apresentei em uma palestra ao público presente, antes do lançamento do livro.
O leitor do blog encontrará o fio de
raciocínio da palestra no texto “Um longo caminho”, que publiquei aqui há algumas semanas, antecedendo a divulgação do evento e do livro.
http://astrologiaarquetipica.blogspot.com.br/2017/07/um-longo-caminho.html
http://astrologiaarquetipica.blogspot.com.br/2017/07/um-longo-caminho.html
Tomara que o leitor que já é próximo da
Astrologia enriqueça com este meu ensaio o acervo de conhecimentos que detenha,
e que mais pessoas possam se aproximar do tesouro da boa Astrologia com mais
tranquilidade na alma e melhor compreensão sobre ela e seus imensos benefícios.
Como escrevi no prefácio da obra, “se 1% dos brasileiros que se declaram
cristãos, sejam católicos, protestantes ou orientais ortodoxos, forem fervorosos
e obedientes às questões de fé, ao menos 1,6 milhão de pessoas estarão
inclinadas a ficar distantes da Astrologia e de toda a riqueza de conhecimentos que
ela pode oferecer a quem a busca com mansidão e interesse ativo em melhorar-se,
mais do que com volúpia de poder pelo conhecimento. Foi pensando em todas essas pessoas que desenvolvi este estudo”.
Grato
a todos os que têm acompanhado
meu trabalho e me incentivado a prosseguir.
Devo muito a vocês todos.
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