Segundo o Hinduísmo, são três as potências criativas da
natureza, ou Gunas: Rajas (expansão), Tamas (contração) e Sattwa
(equilíbrio).
Gunas pode ser traduzido como “fios” ou “fibras”, filamentos que
dão existência à realidade.
Na linda epopéia Bhagavad
Gitta, tudo surge expandindo, é a seguir e de alguma forma contraído (pois
se expandir sem cessar nunca estabilizará) e atinge o ponto ótimo de equilíbrio
entre expandir e contrair (se contrair demais, desaparecerá).
Segundo a Física newtoniana, que rege a matéria como a
conhecemos, são três as forças fundamentais no universo: a centrípeta (que faz
por atrair), a centrífuga (que faz por afastar) e a gravitacional (que mantêm o
delicado equilíbrio entre atração e afastamento).
Viu como é a mesma concepção?
Não menciono a Física quântica, que não rege a matéria e só
se aplica ao mundo subatômico, isto é, dos componentes e subcomponentes do
átomo e, não, da energia já manifestada como matéria: átomo, molécula e
substância.
Por analogia, a Astrologia Arquetípica identifica três
tendências fundamentais na mente humana, combinadas de modo variável em cada
pessoa, e as relaciona às Qualidades dos Signos: Cardeais, Fixos e Mutáveis.
Os Signos Cardeais inclinam-se à realização do novo, os
Signos Fixos inclinam-se a manter o já existente e os Signos Mutáveis
inclinam-se à busca de equilíbrio entre as tensões existentes: vamos deixar
como está ou vamos fazer diferente?
Como a criação necessita de Rajas, Tamas e Sattwa, a pessoa precisa aprender a,
respeitando a própria tendência essencial (conforme o que indica sua Carta
natal astrológica), elaborar o melhor convívio possível, em si, entre a sua
tendência dominante e as outras duas.
Alguém é mais Cardeal? Precisa conseguir se preocupar com
manutenção e com um melhor equilíbrio entre expansão e contração.
Alguém é mais Fixo? Precisa conseguir ousar criar o novo e
atingir um bom equilíbrio entre manter o que já está e ir atrás do que possa
vir a existir.
Alguém é mais Mutável? Precisa conseguir tomar posição, seja
a favor da busca do novo ou da manutenção do que já existe, indo contra a
tendência de relativizar tudo.
Luiz, tenho uma pergunta : Como isto se aplica às tendencias que temos do nosso ascendente W
ResponderExcluirTânia
Olá, Tânia. Desculpe-me, mas não entendi a questão. Você poderia refazê-la com mais precisão, para que eu tente responder ao que você perguntou e, não, ao que eu possa ter entendido? Grato.
ResponderExcluir