Mas em geral,
como se usa o termo “energia” de modo vago e impreciso, e se tende a crer que
estamos à mercê de forças cósmicas que influenciam diretamente nossos
pensamentos e sentimentos, muita gente continua acreditando na “determinação
dos astros”.
Quando Jung ensina
que “a astrologia é de interesse especial
para o psicólogo, uma vez que ela contém uma espécie de experiência psicológica
que chamamos ‘projeção’, e isto significa que encontramos os fatos psicológicos
como que nas constelações siderais”, ele joga luz sobre este tema tão
importante.
A mente humana,
por natureza, julga identificar em objetos (entes vivos ou inanimados)
características que de fato pertencem a ela, e isto é que é “projeção”, razão
pela qual o que a psique vivencia apresenta apenas uma relação de sincronicidade
(é o “como que”, do Jung) com os fenômenos objetivos, entre eles os
astronômicos, e com símbolos milenares criados pelo inconsciente arquetípico,
entre eles os astrológicos.
Por isso, embora
ao olhar para alguém não se tenha como saber o que vigora em seu inconsciente,
isto é possível ao interpretar o conjunto de símbolos de sua Carta natal
astrológica.
Isto é o que
realmente importa, para ajudá-lo a se conhecer melhor.
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