Que tal sair de
dentro de si mesmo?
Quantas vezes você não se pegou agindo de determinada forma, só conseguindo explicar-se ao dizer que “veio lá de dentro uma coisa e eu fiz o que fiz!”?
Quantas vezes
você teve certeza de viver dentro de si um você diferente daquilo que você
vive?
É assim mesmo: nós
não conseguimos perceber parte muito importante do que somos, residindo e
atuando dentro de nós mesmos como conteúdos e dinâmicas inconscientes em grande
parte autônomas, quase como se tivessem vida própria.
Estes conteúdos
e dinâmicas é o que por vezes “se intromete” nos seus assuntos, fazendo com o
seu comportamento termine sendo diferente do que você queria.
A dinâmica de
individuação, que é uma tarefa da maturidade, é nada mais do que o processo de
integrar ao “ego” tudo o que você é, do mais bem aproveitável ao mais difícil
de aceitar, único jeito de você ser íntegro.
Nesta dinâmica
mental, tanto aspectos inatos (“jeito natural de ser”), quanto aspectos
resultantes de condicionamento (“jeitos ensinados a ser”), bem como memórias
afetivas guardadas no inconsciente, resultado do que foi vivido na primeira
infância e modelou a pessoa (mágoas, medos, ressentimentos e raivas), são mais
bem compreendidos e então descondicionados ou assumidos, resultando numa pessoa
mais completa e mais verdadeira.
Todavia, requer
coragem e exige algum método.
Neste sentido, é
uma bênção dispor do instrumental da Astrologia Arquetípica, que ajuda a
perceber o que ocorre nos desvãos do inconsciente, e é igual bênção dispor do
arcabouço conceitual da Psicologia e de seu conjunto de métodos de
interferência no psiquismo humano, que propicia compreender melhor e como
encaminhar de modo mais adequado o que foi então percebido.
Pois se uma coisa é perceber e outra é compreender, ambas bem articuladas é que propiciam uma ação congruente, responsável e benfazeja, com base no então percebido e compreendido, a partir dos valores e objetivos da própria pessoa.
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