No princípio,
bem no comecinho da nossa existência, vivíamos em bandos anárquicos e não havia
organização social.
No decorrer dos milênios fomos nos arranjando em tribos e estas tribos passaram a demandar regras de convívio e uma mais precisa determinação do que era permitido ou proibido na convivência com os outros.
Caso contrário,
o caos ameaçaria, com cada um por si e a desunião imperando, pondo em risco a
sobrevivência do grupo.
Entre todas as
espécies animais, e sem garras, ferrões, carapaças ou asas, o ser humano tinha
só a sua espetacular e bastante incomum capacidade de se agregar para conseguir
sobreviver, enquanto grupo e também como indivíduo.
Por isto
tendemos a expelir do grupo quem desrespeita as regras básicas de convivência,
por mais que algumas regras possam parecer – ou até ser – injustas e arbitrárias:
cada grupo tem suas regras, isto é fato.
Caso contrário,
as regras fundamentais de existência do grupo são ameaçadas e isto é
intolerável.
Na Astrologia
Arquetípica, estamos falando de Júpiter.
No repertório de
símbolos da Astrologia Arquetípica, Júpiter se relaciona aos assuntos do
Direito, da Legislação, das Filosofias e da Ética dos relacionamentos
interpessoais mais amplos do que os de pessoa a pessoa, inclusive a Política;
dos coletivos e suas regras de convívio, portanto.
Bem como aos Estudos
superiores, aqueles voltados a olhar o bosque e não cada específica árvore.
Novamente, privilegiando
o coletivo.
Por isso, em uma
Carta natal astrológica, as possíveis associações simbólicas com Júpiter
indicam como a pessoa aprendeu a lidar e vem lidando com estes temas todos.
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